domingo, 14 de fevereiro de 2010

Discussão páginas 77-79 (início)

A técnicas hidrodinâmica de limpeza de SCR e a técnica de obturação à vácuo desenvolvidas neste estudo permitiram a limpeza e a descontaminação de canais radiculares e sua posterior obturação, prescindindo de sua modelagem, ou seja, sem a necessidade de remoção de dentina a partir das paredes dos canais radiculares.

Diversos pesquisadores têm proposto esta abordagem para o tratamento endodôntico (Fust, 1924; Westf, 1952; Lödige, 1960; Brass & Brass, 1971; Weissman, 1972; Kahn, 1975; Detaille, 1977 e 1978; Barandun, 1986; Sadohara, 1986; Sandhaus, 1986; Favonio, 1991; Levy, 1992; Malmin, 1993; Lussi et al., 1993; Steiger, 1994; Portmann & Lussi, 1994; Lussi et al., 1995; Lussi, Suter & Grosrey, 1997; Doherty et al., 2001; Perdomini, 2002; Fischer, 2002).

Basicamente, a técnica hidrodinâmica desenvolvida no presente estudo resulta na limpeza e descontaminação do SCR por meio da aspiração do conteúdo do SCR e seu preenchimento com NaOCl 2,5%, realizado sucessivas vezes. Uma etapa intermediária de irrigação com EDTA também é realizada, bem como uma etapa final de secagem do SCR por meio de irrigação com uma solução desidratante - álcool etílico.

A limpeza e descontaminação do SCR se deve a diversos fatores. Primeiro, as diferenças de pressões provocadas no interior do SCR permitem que a solução irrigante entre em contato com o seu conteúdo. Assim, a cada ciclo de aspiração/irrigação, o NaOCl exerce atividade dissolvente sobre o conteúdo pulpar, permitindo que este seja removido durante a aspiração, e que ocorra um avanço progressivo do processo de limpeza no sentido apical.

O contato do NaOCl com as paredes do canal radicular permite a remoção do material orgânico não calcificado de sua superfície, deixando expostos a dentina globular calcificada. A camada de pré-dentina é também removida pela ação do NaOCl. Isto permite uma maior atividade da solução irrigante nas paredes dentinárias e a sua penetração nos túbulos dentinários.

Gutiérrez, Jofré & Villena (1990) demonstraram que o NaOCl pode penetrar túbulos dentinários e formar cristais no seu interior, o que permitiria a atividade antimicrobiana contra microrganismos que possam ter invadido estes túbulos.

A atividade das soluções irrigantes, além de química, é também mecânica. As diferenças de pressões provocam o turbilhonamento da solução irrigante no interior do SCR, o que provoca o deslocamento mecânico do conteúdo pulpar, potencializando a atividade dissolvente do NaOCl. Além disso, bolhas no interior do líquido implodem causando mais agitação no meio.

Estas atividades foram também relatadas por Lussi e colaboradores (1993) utilizando a tecnologia por eles desenvolvida e denominada de técnica não instrumental hidrodinâmica (Noninstrumented hydrodynamic trechnique - NIT).

Segundo Byström & Sundqvist (1981), Dalton e colaboradores (1998) e Siqueira Jr e colaboradores (1999), o NaOCl exerce também atividade antimicrobiana no SCR durante a utilização. Nossos resultados corroboram os achados destes autores.

Discussão paginas 79-80

Tanto a atividade dissolvente do conteúdo do SCR quanto a atividade antimicrobiana do NaOCl dependem e são proporcionais ao nível de contato desta substância com os tecidos orgânicos e microrganismos (Wu & Wesselink, 1995). O contato intenso proporcionado pela técnica hidrodinâmica é responsável pela limpeza e descontaminação do SCR.

O papel que o EDTA exerce na técnica hidrodinâmica é diferente do papel que esta substância exerce nas técnicas instrumentais. Nas técnicas com instrumentação intracanal, o principal papel do EDTA é o de facilitação da instrumentação em canais atrésicos e de remoção da lama dentinária formada durante a sua instrumentação (Ostby, 1962; Patterson, 1963; Weinreb & Meier, 1965; Stewart, Kapsimalas & Rappaport, 1969; Wayman et al., 1979; De Deus, 1992; Liolios et al., 1997). Na técnica hidrodinâmica, não havendo formação de lama dentinári, o que se pretende com o uso de EDTA, sob agitação no processo de aspiração/irrigação, é que esta substância atue desmineralizando as paredes dos túbulos dentinários, ou seja, a dentina peritubular, bem como facilitando o deslocamento de calcificações que possam estar presentes no interior do SCR.

A descalcificação peritubular poderia favorecer a penetração posterior do NaOCl para o interior dos túbulos dentinários, onde esta substância poderia exercer suas atividades. Calt & Serper (2002) relataram que a irrigação dos canais radiculares com solução de EDTA 17% provoca aumento no calibre dos túbulos dentinários pela remoção de dentina peritubular e intertubular.

O deslocamento de calcificações presentes no interior do SCR poderia permitir que o NaOCl atingisse porções protegidas por estas calcificações.

Os resultados obtidos neste estudo permitem vislumbrar uma futura aplicação clínica para técnicas baseasdas em princípios hidrodinâmicos, pois, pôde-se obter níveis de limpeza similares aos alcançados por técnicas instrumentais de tratamento endodôntico - técnica de Oregon adaptada e técnica do movimento oscilatório. No caso de dentes molares trirradiculares, o nível de limpeza foi maior quando se utilizou a técnica hidrodinâmica que quando tratados pela técnica de movimento oscilatório (p < 0,05). Este achado, contudo, deve ser avaliado com cautela, uma vez que estudos clínicos precisam ainda ser realizados.

A limpeza completa dos canais radiculares com polpa vital de dentes de cães foi alcançada tanto pela técnica hidrodinâmica quanto pela técnica rotatória utilizando o sistema Quantec 2000. O alto nível de limpeza alcançado pode ser devido às características peculiares destes canais que se apresentam retos e regulares, à exceção do delta apical.

Lussi, Nussbächer & Grosrey (1993) econtraram diferença estatisticamente significativa na limpeza alcançada pela técnica hidrodinâmica e por uma técnica instrumental - escalonada. A técnica hidrodinâmica possibilitou uma melhor limpeza dos canais radiculares, especialmente em canais curvos. Uma comparação direta entre os resultados de Lussi, Nussbächer & Grosrey (1993) e os resultados do presente trabalho deve ser feita com cuidado, porque apesar de os princípios hidrodinâmicos aplicados serem similares, há diferenças importantes entre as nossas técnicas.

Discussão paginas 81-82

Além disso, a metodologia empregada por estes autores na coloração dos remanescentes pulpares foi diferente da empregada em nosso estudo. Lussi, Nussbâcher & Grosrey (1993) empregaram cloreto de ouro (AuCl2) e azul de toluidina, enquanto em nosso estudo utilizamos solução de van Giensom. A metodologia empregada por estes autores pode ter sido mais sensível que a nossa.

A eficácia de limpeza das técnicas de limpeza dos SCR tem sido avaliada por diversos métodos, inclusive cultivo, exame por microscopia de luz de seções descalcificadas ou desgastadas, injeção de material de impressão, fotografias de canais preparados cobertos por resina, eliminação de gelatina com radioisótopos, sobreposição de fotografias, determinação de peso seco ou úmido, e microscopia eletrônica de varredura. O uso de técnicas com grande aumento (magnificação) perdem "a floresta para as árvores". O uso de mais baixa magnificação dá uma visão geral melhor do SCR (Tauber et al., 1983).

Em nosso estudo, a metodologia utilizada permitiu-nos tanto verificar a limpeza por meio de uma avaliação mais global quanto a avaliação mais refinada. Uma avaliação global porque, utilizando solução de van Gienson para avaliar o nível de sujidade dos canais radiculares, pode-se analisar todo o comprimento do canal radicular. Por outro lado, o estudo por meio de exame histológico com coloração por hematoxilina e eosina e avaliação sob microscopia de luz transmitida nos permitiu uma avaliação mais detalhada.

Além disso, a avaliação da descontaminação dos canais radiculares por meio de marcação imunoistoquímica nos forneceu dados que nos permitem tanto uma avaliação global, uma vez que foi possível estudar a presença de bactérias remanescentes diretamente em todo o comprimento do canal radicular, quanto uma avaliação detalhada, dada a especificidade e sensibilidade deste tipo de estudo.

O nível de descontaminação alcançado foi da ordem de 97%, como determinado pela técnica imunoistoquímica. Vale ressaltar que por esta técnica pode-se marcar células microbianas viáveis e não-viáveis, podendo portanto o índice de descontaminação ter sido ainda mais elevado. A vantagem desta técnica sobre outras técnicas é a sua sensibilidade e especificidade, além de a possibilidade de visualizar o nível radicular onde está presente o microrganismo. Isto não é possível por meio das técnicas de cultivo de microrganismos com cones de papel absorvente ou raspas de dentina.

Neste estudo, os níveis de descontaminação alcançados nas diferentes porções do canal radicular no sentido coroa-ápice apresentaram diferença estatisticamente significante. As porções apical e cervical apresentaram índice de descontaminação maiores que o da porção média, mas não apresentaram diferença entre si. Pode-se especular que o maior nível de descontaminação da porção cervical esteja relacionado ao fato de que esta porção é a que estar mais próximo do sistema de limpeza da técnica hidrodinâmica, e que portanto em todos os momentos da limpeza e descontaminação, as soluções irrigadoras estão em contato com suas superfícies. Além disso, essa porção é bem mais ampla e portanto um maior volume de solução irrigante pode atuar, que nas outras porções.

domingo, 14 de junho de 2009

discussão... pag. 83-84

O nível de descontaminação alcançado na porção apical ter sido maior que na porção média é mais difícil de se explicar. Pode se sugerir que a superfície dentinária desta porção seja mais facilmente descontaminada, uma vez que a dentina nesta porção apresenta-se normalmente mais esclerótica e com uma topografia menos acentuada que a da porção média.

Dalton e colaboradores (1998), Siqueira Jr e colaboradores (1999) e Shuping e colaboradores (2000), em estudos comparativos entre técnicas rotatórias e manuais, sob irrigação de solução salina, relataram redução da contaminação da infecção dos canais radiculares na ordem de 98% a 99%. Os nossos resultados não podem ser diretamente comparados devido às diferenças metodológicas. Enquanto, aqueles autores avaliaram a descontaminação por meio de cultivo de microrganismos, nós avaliamos por meio de exame imunoistoquímico.

A nossa abordagem imunoistoquímica apresentou a vantagem de se poder determinar o nível de descontaminação de cada porção individual do canal radicular. Acreditamos também que esta técnica seja mais sensível que as técnicas de cultivo, porém estudos comparativos precisam ser ainda realizados para confirmar esta hipótese.

Os dentes neste estudo não foram fixados em formalina antes dos experimentos, para não afetar os resultados. Segundo Meltzer & Montgomery (1989), estudos ainda precisam ser realizados para determinar se polpas fixadas são dissolvidas por NaOCl, mais ou menos rapidamente, que tecidos que não tenham sido fixados.

Em nosso estudo, isso poderia ser mais relevante, uma vez que a técnica hidrodinâmica não utiliza instrumentação intracanal, e portanto, depende muito da capacidade solvente das soluções irrigantes.

A técnica hidrodinâmica permite a limpeza simultânea de todos os canais radiculares. Assim, o tempo dispensado para sua realização não é aumentado pelo aumento de número de canais radiculares do dente tratado.

A técnica desenvolvida oferece uma perspectiva para uma futura nova abordagem para o tratamento endodôntico. Mais estudos devem ser realizados no intuito de se avaliar outros aspectos envolvidos no tratamento endodôntico.

discussão... pag. 84-85

Quanto à obturação do SCR, a técnica de obturação à vácuo desenvolvida neste estudo possibilitou a obturação do SCR quando avaliada pelo nível de infiltração do corante azul de metileno.

A obturação dos canais radiculares, após sua limpeza, é importante para o sucesso da terapia endodôntica. A obturação deve ser tridimensional e o material obturador deve estar em íntimo contato com a parede dentinária para se obter um selamento apical.

Segundo Nguyen (1997), o sucesso da obturação do canal depende da excelência da configuração da cavidade endodôntica e da limpeza e modelagem do mesmo. Ainda, um canal bem obturado deve impedir a percolação e microinfiltração de exsudato periapical para o interior do espaço do canal, impedir a reinfecçaõ e criar um ambiente biológico favorável para que se processe a cicatrização dos tecidos.

As técnicas de obturação mais largamente utilizadas incluem técnicas de condensação lateral e condensação vertical de cone de guta percha. O uso de guta percha termoplastificada também tem sido recomendada. O preparo do canal com forma cônica progressiva e com menor diâmetro apical, que por sua vez deve ser mantido tão pequeno quanto prático, facilita a obturação hermética (Schilder, 197; West, Roane & Goerig, 1997).

A técnica de obturação à vácuo não depende de uma modelagem prévia do canal. O canal deve ser limpo, isto é, esvaziado de seu conteúdo, e em seguida ser preenchido com um material que apresente fluidez suficiente para alcançar este objetivo.

Os materiais para obturação dos canais radiculares podem ser divididos em pastas e semi-sólidos, geralmente utilizados em conjunto com cimentos endodônticos. A guta percha em forma de cone é o material mais amplamente utilizado. O material obturador, segundo Grossman, deveria (1) ser capaz de selar o canal, (2) ter estabilidade dimensional, (3) ser capaz de selar o canal, (4) não irritar os tecidos periapicais, (5) ser impermeável à umidade e não-poroso, (6) insolúvel aos líquidos teciduais, (7) ser bacteriostático, (8) ser radiopaco, (9) não alterar a cor do dente, (10) ser esterilizado, e (11) ser facilmente removido do canal, se for necessário (Grossman, 1954; Nguyen, 1997).

discussão... pag. 86-88

Durante a padronização do aparelho, cimento de óxido de zinco eugenol, comumente utilizado durante a cimentação de cones de guta-percha, foi utilizado para preenchimento do canal radicular e verificado radiograficamente. Os resultados alcançados foram animadores por ter se verificado o total preenchimento do canal.

O uso de guta percha termoplastificada com auxílio do sistema Obtura não se mostrou viável, porque a guta percha endurecia antes mesmo de atingir o interior do dente, sendo assim abandonada, incialmente, como opção. Porém, estudos posteriores poderão solucionar este problema e permiter uma obturação com este material.

A pasta Lysanda tem sido estudada por alguns autores como um potencial material de obturação de canais radiculares. Os resultados, quanto à sua habilidade de obturar, avaliada pela infiltração de corante azul de metileno, indicaram que o material é capaz de impedir esta infiltração de maneira similar à guta percha em conjunto com cimento endodôntico. Este material compatibilidade biológica. Mais estudos deveriam ser realizados para verificar a possibilidade de seu uso na prática clínica endodôntica (Horta et al., 1992; Horta et al., 1992; Custódio et al., 1996; Dutra et al., 1997).

Neste etudo optamos por utilizar pasta Lysanda porque ela se prestou, quanto à fluidez, em preencher e obturar os canais radiculares de dentes não modelados.

A utilização de pasta Lysanda se mostrou de fácil aplicação. A pasta, após manipulada, antes de perder a pegajosidade e fluidez, é inserida em uma seringa descartável e com auxílio do êmbolo levada até a extremidade da seringa. O ar é todo removido e a seringa ligada ao conector. O vácuo estabelecido remove todo o ar do SCR, deixando-o com pressão interna reduzida, e a pasta, ao ser liberada e condensada, ocupa o espaço vazio obturando-o.

a infiltração marginal apical pode ser medida por meio de diversas metodologias. Pode-se pesquisar a penetração de bactérias vivas, radioisótopos, sais e corantes. Dentre os corantes, solução de azul de metileno foi escolhido porque apresenta uma molécula de tamanho pequeno o que facilita sua penetração. Por outro lado, o corante com pH neutro foi escolhido porque em pH ácido o mesmo pode infiltrar exageradamente e se perder a sensibilidade do ensaio. O período de sete dias foi utilizado por representar um tempo suficiente para a penetração do corante (Fróes, 1997; Camargo & Sinhoreti, 2001).

Silva, Tanomaru & Tanomaru Filho (2001) relataram que o azul de metileno a 2% e o método de fratura longitudinal foram respectivamente o corante e a metodologia que melhor permitiram avaliar a capacidade de selamento apical.

Os controles cobertos com esmalte de unha não apresntaram penetração de corante, indicando que este material impede a penetração (Torabinejad, Kahn & Bankes, 1984).

O controle negativo foi realizado com objetivo de testar a eficiência de cobertura da superfície radicular no impedimento à penetração do corante através das paredes da raiz. O cemento intacto da superfície radicular fornece uma barreira completa ao corante azul de metileno, mas na presença de pequena fraturas ou ausência de cemento, pode haver penetração se a superfície radicular não for coberta (Splandling & Senia, 1982).

discussão... pag. 88-89

Os dentes multirradiculados obturados pela técnica à vácuo foram avaliados para infiltração de azul de metileno após diafanização. Esta técnica foi escolhida para estes dentes, devido à dificuldade de se obter o seccionamento longitudinal de suas raízes. Assim, a diafanização se mostrou uma técnica de mais fácil realização. Uma vantagem é que pudemos verificar a capacidade que teve o material obturador (pasta zinco-enólica) de preencher todo o SCR, inclusive ramificações as mais diversas tais como canais reticulados e deltas apicais.

A complexa anatomia do SCR dos dentes multirradiculares ficou evidenciada, bem como a capacidade da técnica à vácuo e pasta Lysanda em obturar mesmo dentes com curvaturas extremas.

Portmann & Lussi (1994) relataram que, com uma técnica de obturação à vácuo e utilizando AH26 como material obturador, foram capazes de obter uma obturação mais hermética que através de técnicas instrumentais (condensação lateral de cone de guta percha padronizado e cimento AH26), quando avaliados pela infiltração de corante (tinta nanquim). A inserção de um cone de guta percha dentro do canal preenchido pelo cimento foi recomendada, pelos autores, para formar um canal dentro do material obturador para uma posterior entrada no canal se necessário (Lussi et al., 1995; Lussi et al., 1997; Lussi et al., 2000).

Segundo Lussi e colaboradores (1997), a aplicação de vácuo (pressão reduzida) no interior do canal radicular em pacientes não provocou sensação de desconforto. Lussi (2000) relatou que a realização de obturação à vácuo em mais de 300 casos clínicos resultou em sucesso e sem efeitos indesejávies.

Lussi, Imwinkelried & Stich (1999) demosntraram, in vitro, que a técnica de obturação à vácuo (non-instrumentation technique - NIT) poderia ser utilizada com diversos cimentos de canais radiculares comumente usados clinicamente, entre eles AH26, AH PLUS, Pulp Canal Sealer e Apexit (comunicação pessoal - prof. Adrian Lussi).

Nossos resultados são difíceis de comparar diretamente com os da equipe do prof. Adrian Lussi devido às diferenças entre os materiais empregados. Sem perder de vista estas limitações, nossos resultados foram similares aos relatados por estes autores.

O desenvolvimento ou seleção, dentre o arsenal já existente, de um material obturador que preencha todos os requisitos de um material obturador idela e que possa ser aplicado por esta técnica nos parece um caminho possível, que exige, no entanto, estudos posteriores.